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Filipa Elvas

Uma paixão, um exemplo de vida

Filipa Elvas, portuguesa, nasceu em Lisboa a 26 de Abril de 1976. Vive em Caxias desde tenra idade, com os pais, irmã gémea e irmão, sem esquecer a avó, aqui cresceu, estudou e fez amigos. Pessoa discreta, tranquila e que passava despercebida à maioria dos vizinhos, pelo que foi uma grande surpresa para todos, as notícias sobre as suas grandes vitórias desportivas, para além da sua carreira profissional, Hospedeira de Bordo, da TAP, há 14 anos, desde 2007, que, como é sabido, é já de si, bastante exigente.

Poucos vizinhos, e até amigos, saberiam da enorme paixão, e dedicação, da Filipa, pela corrida, e como não é agarrar as coisas mais simples dedicou-se de alma e coração à que lhe assentava que nem uma luva, a MARATONA, sim: a prova mais longa e exigente do panorama mundial do atletismo.

A treinar sozinha, como ela própria afirma, a sua maneira preferida, poucos teriam conhecimento disso, pelo que a surpresa que referimos foi de imediato substituída pelo sentimento de grande orgulho. “Licenciada em Sociologia do Trabalho – Recursos Humanos, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP). Começou a correr em 2011. Nesse ano fez a sua primeira Maratona, em Helsínquia. Desde esse dia, 20 de Agosto de 2011, que descobriu que a Maratona / Corrida são o seu ‘caminho’. É a correr que é feliz. Desde 2011 que faz duas ou 3 Maratonas (42KM) por ano:

  • 2011 Helsínquia | Varsóvia
  • 2012 Miami | Chicago
  • 2013 China | Berlim | Gronelândia
  • 2014 Troia | Atacama
  • 2015 Davos | Oslo | Porto
  • 2016 Perú
  • 2017 Roma | Petra
  • 2018 Antártida | Toronto | Florença

Venceu três maratonas: A maratona da grande muralha da China, a maratona da Gronelândia e a maratona da Antártida. Diante dois caminhos, escolhe o mais árduo. Geralmente é o melhor. A Adversidade é um Desafio.

Os obstáculos são um Desafio. A dificuldade é um Desafio. Numa Maratona existem muitas Adversidades, que surgem durante todo o percurso. A cabeça é, para Filipa, o músculo mais importante do corpo.

Numa Maratona, a condição física é muito importante. Os treinos diários são fundamentais. O esforço e a dedicação contínuos são valiosos. O empenho, a determinação e a força de vontade são tudo. Filipa dá muito valor à Inspiração durante uma Maratona e, durante os seus treinos diários. A Inspiração está intimamente ligada à Emoção e à Força Interior.

Sem Inspiração não corre. Sem Emoção, também não. Corre porque é apaixonada. Para todas as Maratonas treina sozinha, em silêncio, sem música. É assim que gosta de correr. Sozinha.” Quem não gosta de saber que uma sua vizinha, para além da sua vida familiar, carreira profissional, ainda é uma grande atleta? A Voz de Paço de Arcos associa-se ao grupo dos seus admiradores, congratula-se com os seus êxitos, e deseja-lhe que continue a dar-nos boas notícias, o que nos é garantido pela sua paixão e dedicação com que se entrega à prática desportiva. PARABÉNS FILIPA

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José Marreiro

José Manuel Reis Marreiro, natural de Silves, nascido a 16 de fevereiro de 1946. Residente em Caxias, Paço de Arcos desde 1957. Licenciado em Gestão e Organização de Empresas, pelo Instituto Superior de Economia de Lisboa.Exerceu funções em Escritório de Advogados, de Editora Parceria A.M. Pereira, Lda. e na Banca: Gerente nos Bancos, Borges & Irmão e BCI, actualmente Santander;Desde cedo que se interessou por solidariedade, desporto e cultura, tendo organizado, como dirigente, e participado em inúmeros eventos. Assim, foi com naturalidade que veio a integrar, como vogal, o Conselho de administração da Fundação Sarah Beirão e António Costa Carvalho, IPSS, com sede em Tábua.Atualmente, é Presidente da Direção da Associação Cultural A Voz de Paço de Arcos e Diretor do seu jornal. Nestas funções promove projetos nas áreas: social, desportiva e cultural e assume a sua divulgação através dos seus órgãos de comunicação: A Voz de Paço de Arcos, A Cartuxa (suplemento) e A Voz de Paço de Arcos Online

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