Sejam eles chamados poetas, bardos, rapsodo, vates ou outra designação qualquer, as suas obras, as poesias, ocuparam, desde sempre, um lugar privilegiado em todas as culturas humanas. Os versos lidos, cantados, acompanhados ou não, pelos sons de instrumentos musicais e mesmo ruídos, têm o dom de nos transportar à paisagens e emoções profundas e únicas, uma vez que, mediadas pela própria circunstancias e história de vida daqueles que a ouvem ou a leem, nunca serão iguais ainda que a experiencia seja vivida no mesmo espaço e tempo por outras pessoas. Para cada leitor e ouvinte. Mas isso não é privilegio da poesia. As artes em geral possuem este mesmo dom. O que é sublime na poesia é que ela dispensa praticamente qualquer acessório. O seu pincel, tela e tinta; o seu martelo, goiva, cinzel, pedra e madeira; a sua filmadora, película e emulsão são o seu tudo e nada. Apenas a língua. E se esta faltar, apenas o gesto. E se este faltar, apenas o olhar bastará para que ela se revele. Desde o início da sua publicação A Voz de Paço de Arcos têm na Poesia um dos seus eixos estruturantes o qual se mantem graças aos poetas e poetisas que nos prestigiam com as sua obras.
Nesse dia da Poesia, embora todos os dias o sejam, afinal, a musa não se deixa adormecer, reunimos nesse artigo uma pequena amostra do nosso acervo à guisa de homenagem àqueles que nos brindam com suas obras. Obrigado aos poetas!
