Mário Matta e Silva – 06 de Fevereiro de 2022
A seca é um mal que faz ranger os dentes É um verdadeiro desordenamento Uma constante de um só lamento Que traz consigo as rezas de crentes. O sol nos bafeja, oh, triste ironia Todos pedem chuva nuns dias tão bons As nuvens vão altas de azulados tons É róseo e calmo o nascer do dia. Com a água faltando, arriscam-se as colheitas As barragens tornam-se imperfeitas Os rios vão escassos, sem grande fulgor Os agricultores sussurram suas ladainhas Na falta de pastos morrem as cabrinhas E os pastores sofrem invernos de dor.
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