Editorial – Edição 51 – Fev. 2024
O ano de 2024, ainda no seu início, é de extrema importância para o futuro de todos nós, não podendo “A Voz de Paço de Arcos” ficar alheia ao que ele nos vai trazer. Procuraremos manter-nos fiéis aos nossos leitores, focando-nos sobre os principais eventos da nossa comunidade, com especial ênfase para a cultura e para a vida em sociedade. Mais uma vez promoveremos um concurso de fotografia (vidé contra capa), aberto às cinco freguesias do concelho, e passeios culturais, estando o primeiro destes previsto para o Centro de Interpretação das Linhas de Torres Vedras. Outro, a realizar em outubro ou novembro, está ainda por definir. “A Voz de Paço de Arcos” apoiará também outras atividades culturais, tais como a Festa Anual José de Castro e iniciativas da Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos. Refira-se uma visita feita pelo nosso diretor, José Marreiro, e outros elementos do jornal, à Universidade Sénior de Oeiras, com o objetivo de aprofundar as relações com esta instituição.
A importância de 2024 traduz-se na realização de eleições legislativas a 10 de março, no nosso país, isto numa altura em que o mundo está a passar por duas guerras sem fim à vista e, mais para o fim do ano, os Estados Unidos da América terão eleições presidenciais, de profundas repercussões para a comunidade internacional. O voto, convém lembrar, é um ato cívico, e é realmente o fundamento da democracia. Quem não vota não pode depois queixar-se da governação. Apelamos, pois, aos nossos leitores para que não deixem de ir votar, para consolidar a democracia que nasceu a 25 de abril de 1974. Tenhamos esperança num mundo melhor, mesmo no meio do nevoeiro. Honremos aqueles que lutaram pela liberdade no nosso país e não deixemos que o desânimo se apodere de nós. Vamos todos reafirmar a nossa fé na fraternidade, na liberdade, na igualdade de oportunidades, e na dignidade de todos os seres humanos, independentemente da sua origem étnica, da sua crença religiosa ou das suas convicções ideológicas. “A Voz de Paço de Arcos” regozija-se por veicular um espírito humanista, num mundo onde tantas vezes parecem imperar a insensibilidade e o egoísmo.
Jorge Chichorro Rodrigues